“A cerimônia marca o início de uma nova etapa para esses jovens, sinônimo de dedicação e empenho, para chegar a este dia tão importante, que é a conclusão e certificação do curso”, destacou. Conforme explicou, o Senac visa qualificar e desenvolver o futuro profissional dos alunos para o trabalho em atividades do comércio de bens, serviços e turismo, incentivando e propiciando o surgimento de cidadãos ativos e conscientes de sua força e de sua aprendizagem.

A parlamentar informou que "Universo Senac e o Mundo do Trabalho" é o tema central da segunda edição da Mostra Senac de Educação Profissional, evento realizado até hoje, na unidade do Senac no Centro, em Fortaleza. “Durante quatro dias, uma programação intensa foi montada, composta por palestras, workshops/aulas experimentais, exposições, relatos - cases de sucesso e apresentações culturais”, disse. Ela ressaltou que, no local, foram instalados vários espaços que aproximam o visitante ao mundo Senac de educação profissional, difundindo saberes, técnicas e processos do fazer laboral. O evento é aberto ao público.

A deputada convidou ainda para participar da audiência pública que acontecerá na próxima segunda-feira (1º/12), que visa discutir o projeto de lei (PLS) 577/2007, em tramitação no Senado, que concede seguro desemprego ao trabalhador rural durante períodos de estiagem. A reunião será às 8h30, no Complexo de Comissões Técnicas da Casa.

Segundo ela, em tramitação desde 2007, o texto estabelece o pagamento, por um período máximo de cinco meses, de um salário mínimo ao trabalhador rural que, por conta de estiagem, não possa desenvolver sua atividade produtiva.

Fernanda Pessoa lembrou que hoje os agricultores só têm direito ao chamado Garantia Safra, no valor de R$ 850, dividido em cinco parcelas mensais de R$ 170, por todo o período de seca, para uma família inteira. Já os pescadores artesanais têm direito ao Seguro Defeso, no valor de um salário mínimo para cada membro da família que trabalha diretamente com a pesca.

“Na nossa avaliação, da mesma forma que acontece com os pescadores na época do defeso, os trabalhadores rurais também ficam impossibilitados de desenvolver suas atividades produtivas em períodos de estiagem, e, por isso, também deveriam receber benefício de seguro desemprego”, ressaltou.
LS/CG