Uma das questões, apontou Tony Brito, é a necessidade de reconhecimento salarial do pessoal do quadro administrativo da Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e vinculados da Secretaria da Segurança Pública, trabalhadores que já recebem valores baixos e não tiveram reajuste.

Outro ponto é a integralidade e paridade para os policiais civis, o que já vem sendo reconhecido em outros estados, afirmou o deputado. Segundo ele, é preciso que haja regras claras para que haja segurança jurídica para os policiais civis. A integralidade e a paridade devem ser extensivas à Pefoce e aos policiais penais, complementou o parlamentar.

Tony Brito afirmou ainda a importância da concretização do compromisso de reestruturação para os cargos de chefia, como inspetor chefe e escrivão chefe, por exemplo. O deputado comentou que os profissionais recebem somente R$ 230 para assumir responsabilidades complexas de chefia.

Segundo ele, a Constituição prevê que os cargos devem ser remunerados de acordo com a natureza e a complexidade. O parlamentar destacou que quem mais ganha com a Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros fortes e valorizados é a sociedade.

Durante sua fala, o deputado se somou ainda à fala do deputado Soldado Noelio (União) sobre o enxoval exigido daqueles aprovados no concurso para a Polícia Militar que iniciam o curso de formação.

Tony Brito afirmou que muitas pessoas não têm condições de arcar com esses custos, que são de, aproximadamente, R$ 3 mil, sem falar nas despesas com a própria família, com alimentação e moradia. Para o parlamentar, o alto valor exigido para quem está entrando no serviço público é um meio de exclusão.

Em aparte à fala do parlamentar, o deputado Soldado Noelio reforçou a importância das questões abordadas, destacando a importância da paridade e integralidade para a Polícia Civil, categoria responsável por combater as facções no Estado e que arriscam suas vidas diariamente.

SA/CG