“Estão anunciando essa proposta como se fosse do Estado, mas ela é de nossa autoria, é algo que acreditamos que irá trazer mais segurança para o povo cearense”, disse.
Segundo ele, a medida já vem sendo adotada em alguns países e também em alguns estados brasileiros. Muitos países europeus, conforme observou, estão vivendo uma nova onda com aumento de índices de contaminados. “Na Alemanha, a média está em 50 mil novas infecções por dia, mas nenhuma morte, pois a população aderiu à vacinação”, disse.
Em aparte, os deputados Fernando Hugo (Progressistas), Jeová Mota (PDT), Carlos Felipe (PCdoB) e Guilherme Sampaio (PT) concordaram e manifestaram apoio ao projeto.
Fernando Hugo lembrou que esse projeto não visa “politizar o debate”. Ele lembrou que, mesmo com a vacinação em dia, aglomerações ainda podem gerar infecção e transmissão do vírus. Ele também elogiou o projeto do deputado Apóstolo Luiz Henrique (Progressistas) que quer proibir a realização de festividades carnavalescas em 2022 e criticou a realização do réveillon de Fortaleza.
"Em uma festa desse porte, e inclusive de portes menores, é impossível manter esse controle de ingresso das pessoas mediante passaporte sanitário”, argumentou.
Jeová Mota também informou que as cidades que compõem o sertão de Crateús estão apresentando crescimento nos índices de contaminação por Covid-19 e a retomada das internações. “As campanhas de vacinação nessas cidades não são tão fortes, e acho que é com a conscientização das pessoas sobre a importância da vacinação que deveríamos nos preocupar”, considerou.
Carlos Felipe também analisou que municípios com uma taxa de vacinação baixa podem prejudicar outros. “A liberdade individual não deve prejudicar a vida do outro”, opinou. Guilherme Sampaio também afirmou que Fortaleza vive há 20 dias sem mortes por Covid e que isso é consequência da vacinação. “Esse discurso sabotador da vacina que vem se construindo desde o início da pandemia só tem a morte como consequência”, disse.
PE/LF