O objetivo, segundo ele, é debater métodos para que 85% da população tenha acesso mais fácil aos médicos especialistas. “Precismos discutir metodologias de como melhorar o funcionamento da saúde pública”, argumenta.
De acordo com o parlamentar a ferramenta será formada por especialistas para orientar de forma remota os pacientes que buscam o acesso aos atendimentos médicos especializados. O deputado justificou que a medida contribui para o tratamento e diagnóstico precoce da doença, evitando “pior qualidade de vida para o paciente e mais gastos para os cofres públicos”.
Tadeu Oliveira lembrou que trabalhou no Sistema Único de Saúde (SUS) em vários municípios cearenses e que presenciou as dificuldades de pacientes para conseguirem acesso a atendimentos médicos especializados. “Vi a dificuldade do povo em conseguir atendimento com médicos especialistas”, lembra.
O deputado assegura que os problemas de atendimento persistem não apenas no Ceará, mas em todo o Brasil. Ele informou que, no Brasil, o SUS atende 75% da população. No entanto o parlamentar ressaltou que, no Ceará, 15% da população é credenciada aos planos de saúde. “Portanto 85% do povo cearense depende do SUS”, afirma.
Tadeu Oliveira chamou a atenção para os efeitos da pandemia da Covid-19. Ele disse que o número de pessoas a precisar do SUS pode aumentar devido à crise econômica, com a perda de empregos e, consequentemente, o desligamento dos planos de saúde por falta de recursos financeiros. O parlamentar disse ainda que a tecnologia da informação e comunicação dá eficácia e agilidade em todas as áreas, inclusive na saúde.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) concordou com o colega. Ele pontuou que o problema é que a queda da economia vai resultar no aumento do número de desemprego e, como consequência, a demanda de pacientes dependentes do Sistema Único de Saúde vai aumentar. O deputado classificou o debate como um alerta para discutir o assunto, com o qual convive diariamente.
LV/AT