De acordo com a parlamentar e presidente do colegiado, o debate reuniu comunidades terapêuticas e representante do Ministério Público, porém, nenhum representante da Secretaria de Saúde do Estado participou. “A política sobre drogas neste Estado não vai bem. As comunidades terapêuticas não estão conseguindo receber pacientes, pois existe dificuldade para liberar autorização e regulação desses leitos, que chamamos de acolhimento”, afirmou.
Dra. Silvana justificou a importância da Secretaria Especial de Políticas Sobre Drogas voltar à ativa pela urgência que o acolhimento de tratamento dos dependentes químicos requer. “Não me importo qual pasta hoje cuida dessa política, o que sei é que ela não está funcionando. Por um acaso deixamos de ter dependentes químicos de repente? O orçamento é que não está sendo investido e isso é gravíssimo. Ontem, ouvi depoimentos de cortar o coração de famílias que precisam de atendimento para um filho, salientou.
A parlamentar garantiu que não fechará os olhos para “o que está errado” e continuará solicitando o retorno da pasta. “O governador precisa voltar com a pasta, pois não houve qualquer redução de custos, uma vez que os cargos foram realocados. Na época da secretária Mirian Sobreira, tínhamos como acolher esses dependentes e vários foram recuperados. Estou brigando aqui pelo atendimento a população”, pontuou.
Em aparte, o deputado Acrísio Sena (PT) sugeriu a convocação da Secretaria de Saúde do Estado para debater o assunto. “Convidamos e não veio. Agora vem por convocação. O povo está questionando sobre os rumos da política sobre drogas e precisamos de uma resposta”, frisou.
LA/AT