A parlamentar visitou o hospital junto aos deputados Antônio Granja (PDT) e Carlos Felipe (PCdoB), por meio da Comissão de Seguridade e Social, a qual preside, e elogiou a estrutura do equipamento, obra da gestão de Luizianne Lins em Fortaleza. Contudo, a deputada avaliou que a unidade não cumpre seu papel social com a comunidade do seu entorno.
De acordo com Dra. Silvana, 79% dos pacientes lá atendidos foram transferidos de outros municípios do Estado. “Imagine que você mora ali vizinho, está grávida, sentido dores do parto, mora próximo ao hospital e não pode ser atendida nele. É só conversar com a população dos bairros próximos para saber que eles não estão satisfeitos. Então o que quero é que abram as portas do Hospital da Mulher para a emergência obstétrica”, solicitou.
A deputada acrescentou ainda que levou a queixa até o secretário de Saúde do Estado, Dr. Cabeto, que lhe informou sobre um estudo já em andamento para que cada hospital atue seguindo o perfil para o qual foi criado. “O Hospital da Mulher foi construído para atender a mulher, então que se cumpra essa missão”, opinou.
Em aparte, o deputado Queiroz Filho (PDT) adiantou que já se estuda a transferência do ambulatório do hospital para a Policlínica ao lado, e continuaria funcionado também no hospital para cuidar das pacientes que lá foram atendidas. “Já a emergência hoje é voltada para partos de maior complexidade”, explicou. O deputado Carlos Felipe (PCdoB), por sua vez, afirmou que não faz sentido um equipamento como o Hospital da Mulher não ter portas abertas para a população da imensa região onde se encontra.
LA/LF