Antonio Carlos afirmou que dar fluidez ao trânsito, beneficiando também o transporte coletivo e o não motorizado (bicicletas, principalmente), é um desafio imposto a todas as grandes cidades do mundo. “E a nossa não foi planejada para o número de automóveis e a quantidade de pessoas que temos hoje. É como se tivéssemos que trocar o pneu com o carro andando”, comparou.
Conforme o petista, a frota brasileira de veículos particulares cresceu 400% nos últimos 10 anos, sem que os grandes centros tenham criado meios de escoar o novo fluxo. Para o parlamentar, nos últimos anos o tema foi tratado como prioridade pela Prefeitura, com R$ 132 milhões investidos no Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor). “É o maior programa de mobilidade da história da Capital”, resumiu.
Segundo o deputado, a administração colocou na ordem do dia o debate da uniformização das calçadas com acessibilidade (para cegos, pessoas com deficiência ou com locomoção reduzida - idosos, gestantes, etc.), ao construir 164 km de vias largas, com rampas e pisos táteis.
Só as ciclovias, de acordo com Antonio Carlos, terão 100km de extensão até o fim do Transfor. “E um dos principais legados da Copa 2014 serão melhorias em mobilidade”, acrescentou, citando a criação de corredores preferenciais e exclusivos para transporte coletivo nas principais avenidas da cidade.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) disse que as grandes ciclovias existentes hoje em Fortaleza foram criadas pelo Governo do Estado e não pela Prefeitura. “Não gosto de injustiças. Ficou subentendido que foi só a Prefeitura quem fez”, assinalou.
BC/AT