O parlamentar enfatizou que os crimes cibernéticos são internacionais. “Uma pessoa do Brasil pode ser vítima de um criminoso de outro país. Diariamente, as pessoas são vítimas desses delitos e devemos buscar ações para combater essas transgressões”, afirmou.
Acrísio Sena salientou que foi vítima de um crime cibernético, quando teve seu aplicativo de mensagem WhatsApp clonado. “O criminoso passou a pedir transferências bancárias, como se fosse eu. Apenas três horas depois consegui reaver a minha senha, através de um amigo perito, que localizou o IP do computador do cidadão no Rio Grande do Norte”, assinalou.
O deputado apontou que, em 2018, foram registrados 17.584 mil crimes na internet contra mulheres, envolvendo mais de quatro mil sites. “As mulheres são as vítimas mais fáceis. Muitas são lesadas tendo suas fotografias expostas em sites, entre outros”, informou.
O parlamentar explicou que a Lei Maria da Penha já inclui os delitos cometidos contra mulheres na internet. “Além de mais leis endurecendo as penas contra esses crimes, precisamos pautar essa discussão de forma urgente nas casas legislativas”, sugeriu.
Em aparte, os deputados Augusta Brito (PCdoB) e Danniel Oliveira (MDB) parabenizaram o pronunciamento do parlamentar e enfatizaram a necessidade de buscar ações que possam coibir esses crimes cibernéticos.
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