Segundo a deputada, está provado que a iniciativa foi revestida o tempo inteiro de “politicagem e artimanhas”, em benefício do governo de Cuba. “Este programa foi uma tentativa bem-sucedida de desviar o nosso dinheiro e afastar profissionais brasileiros qualificados para atuar em lugares distantes do nosso território”, criticou Dra. Silvana.
De acordo com ela, os médicos brasileiros aceitam participar, desde que tenham todas as garantias para trabalhar dignamente. A deputada sugeriu ainda que o programa mude de nome e seja repaginado.
Em aparte, o deputado Leonardo Araújo (MDB) salientou que é essencial esclarecer para a população brasileira o propósito do Mais Médicos.“É um programa onde os médicos que não estão com a validação dos seus diplomas no Brasil, especialmente de Cuba, atendem a população mais carente sem que exista uma fiscalização eficiente”, afirmou o parlamentar. Ainda segundo ele, a iniciativa "nada mais é do que um investimento direto da antiga administração petista na ditadura cubana, que ficava com 70% dos salários dos médicos”.
Já o deputado Fernando Hugo (PP) definiu o programa como uma “serventia comercial pura de um partido a uma ditadura”. “O dinheiro que saía daqui, com o salário destes profissionais, não ia para a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), como era sugerido, mas sim para o governo ditatorial de Cuba, que tinha uma relação com o partido que governava o Brasil”, assinalou Fernando Hugo.
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