Para a parlamentar, o assunto tratado desrespeita e agride a população. “Tenho a prova do Enem comigo e fico feliz com o incômodo das pessoas. Essa questão 37 nada tem a ver com o conteúdo cobrado para que uma pessoa ingresse numa faculdade. Dialeto gay numa prova tão importante? É um desrespeito”, disse.
Dra. Silvana afirmou ainda que enxerga a questão como uma forma de totalitarismo, que fere a ética e a moral. “Somos a voz de muitas pessoas que estão incomodadas. Essa questão foi ridícula, e entrei no Ministério Público para que se questione ao instituto responsável. É preciso que a questão seja anulada”, afirmou.
Ainda de acordo com a parlamentar, é preciso retomar o estudo de matérias como Português, Matemática, Biologia e Química, que, segundo ela, é o que realmente faz diferença no conhecimento de um aluno. “Deixem nossas crianças e adolescentes em paz, com uma grade de ensino que de fato sirva para suas profissões. Vamos virar a página e reconstruir o País”, reclamou.
Em aparte, o deputado Capitão Wagner (Pros) lembrou que é preciso ter cuidado quando se trata de assuntos como esse para que não entendam como homofobia. “Estamos questionando a relevância do tema abordado, não é questão de preconceito. E isso não pode ser imposto”, enfatizou.
Já o deputado Fernando Hugo (PP) repudiou o caso e afirmou que o tema não faz parte da grade curricular de ensino em lugar algum do mundo. “Dentro da maior prova para as universidades? Não estamos nos posicionando homofobicamente, estamos colocando que a questão não soma para qualquer profissão”, justificou.
LA/RM