Ele destacou editorial publicado segunda-feira (04/11) no jornal O Povo que foca a falta de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Estado. “Cada morte ocasionada pela falta de atendimento em saúde equivale a um assassinato cometido pelo Estado”, disse.
O parlamentar sugeriu que o Estado elabore políticas públicas que ampliem os leitos de UTI no Ceará. De acordo com ele, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece um total de cinco leitos para cada mil pessoas em localidades com índice populacional semelhante ao cearense. “No Ceará, são apenas dois leitos a cada mil, e isso é injustificável”, afirmou.
Heitor Férrer informou ainda que somente a Procuradoria Geral da União recebe, diariamente, uma média de 12 pedidos de leitos de UTI do Ceará. “E não estamos considerando a Procuradoria do Estado, os advogados particulares e outras formas de acesso”, comentou.
O parlamentar voltou a criticar os investimentos feitos pelos governos anteriores em obras como o Acquario Ceará, a compra dos “tatuzões”, entre outros projetos, em detrimento do “essencial à população”.
Ele elogiou os hospitais cearenses, os quais qualificou como “eficientes, mas insuficientes, por não terem a manutenção adequada por parte do Estado”.
PE/AT