Segundo o parlamentar, o SUS faz cirurgias, exames, atendimento e todos os demais procedimentos de saúde necessários ao cidadão. “São cirurgias de ponta que são autorizadas. Porém, a demanda é excessiva. O SUS foi universalizado, mas a proporção orçamentária não”, explicou.
Fernando Hugo enfatizou que as filas nos hospitais públicos são grandes e a demanda extremamente excessiva. “É uma falência. Várias pessoas entram na Justiça para conseguir uma simples internação porque faltam leitos”, lamentou.
Para o deputado os gestores municiais e estaduais buscam fazer a sua parte, porém, o Governo Federal tem repassado cada vez menos recursos para a saúde. “Mais responsabilidades foram atribuídas aos municípios e estados brasileiros e menos recursos repassados pelo Governo Federal”, disse.
O parlamentar afirmou que em 10 anos, 14 mil leitos do SUS foram fechados no Brasil. “O que precisamos com urgência é corrigir a dotação orçamentária da saúde”, apontou.
Fernando Hugo destacou que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) auxiliam bastante no atendimento básico de saúde, porém, quando um paciente é enviado para um hospital de grande porte, a vaga não existe por conta da superlotação. “Muitos pacientes precisam de exames mais complexos e cirurgias e ficam em filas enormes sem perspectiva de atendimento”, assinalou.
O deputado reafirmou a necessidade de readequar verbas para o Sistema Único de Saúde. “Isto é caso de vida ou morte. Não ter vaga para cirurgia urgente é grave. Como médico e parlamentar vou sempre cobrar do Governo Federal uma solução efetiva para a saúde pública brasileira”, pontuou.
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