Conforme explicou o parlamentar, a notícia denuncia a compra de pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e uma grande operação, prevista para a semana anterior ao segundo turno. A reportagem ressalta ainda que a prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.
Segundo o petista, cada contrato dos disparos de mensagens chega a R$ 12 milhões, e entram na lista, entre outras, a empresa Havan. “Compreendam o momento que estamos vivendo. Empresas pagando para espalhar mensagens de ataque a um candidato”, lamentou.
Dedé Teixeira convocou ainda a população para participar dos manifestos que acontecem em todo o Brasil, no próximo sábado (20/10), em defesa da democracia. “Os partidos aliados, movimentos pela democracia e lideranças estarão fazendo milhares de manifestos em todo o País. Aqui teremos três atividades, com a presença de Fernando Haddad. Em Fortaleza, às 8h, na Praça da Bandeira. Depois na região do Cariri.”
Em aparte, o deputado Moisés Braz (PT) salientou a força das redes sociais nestas eleições, pela facilidade com que as mensagens chegam à população. “O triste é saber que um candidato que falta a debates se aproveita de fake news para fazer campanha. As mentiras estão se revelando, e a população está atenta”, opinou.
Para o deputado Renato Roseno (Psol), as notícias faltas tomaram uma proporção avassaladora nestas eleições. “O que recebi de fake news que beneficiavam o candidato que defende a ditadura é impressionante. Triste é saber que alguém acredita, pois são manipulações tão grosseiras”, salientou.
Já o deputado Elmano Freitas (PT) afirmou que o candidato Jair Bolsonaro não tem projeto para o País, por isso usou como estratégia soltar um conjunto de inverdades sobre Fernando Haddad. “Acho que, nos próximos dias, vamos assistir a uma mudança muito grande na opinião dos eleitores. Ou será que ninguém está se perguntando o porquê de empresas pagarem R$ 12 milhões para soltar notícias falsas contra o Haddad? O que motivaria tal ato?”, questionou.
LA/AT