Para o parlamentar, o problema é grave e vai prejudicar a produção do País. “Esta questão é extremamente grave, por conta dos avanços já conquistados na agricultura e de tudo que esta sendo investido na área. A agricultura familiar brasileira se transformou e é responsável por 70% do que vai para a mesa no País”, afirmou.
Dedé Teixeira criticou ainda a proposta que pretende tributar o produtor rural a partir do próximo ano. “A Secretaria da Fazenda do Estado vai desmotivar os produtores que já precisam lidar anualmente com a seca”, alertou. O deputado disse que a proposta precisa ser melhor debatida e analisada para não causar prejuízo aos produtores.
O parlamentar destacou também a importância do seguro-defeso dos pescadores artesanais, que já foi publicado do Diário Oficial, e é uma conquista do Governo Lula. “Esse seguro-defeso beneficia mais de 20 mil pescadores de 130 municípios, garantindo a produção da lagosta e sobrevivência da atividade”, informou.
Dedé Teixeira parabenizou a aprovação do projeto que trata da internacionalização do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, autorizando a empresa integrante do Grupo Econômico do Porto de Rotterdam a se tornar sócia da CIPP S.A. “Agradeço aos deputados que estavam presentes na reunião das comissões técnicas e aprovaram a proposta, sem pedir vistas, para que esse importante projeto pudesse seguir com celeridade”, disse.
O parlamentar cobrou ainda que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro compareça aos debates para apresentar propostas à sociedade. “Defendemos a democracia e não podemos nos calar. Enquanto o candidato Fernando Haddad está sendo completamente transparente com o povo, o outro candidato está se escondendo”, afirmou.
Em aparte, o deputado Carlos Matos (PSDB) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e sua luta pela agricultura brasileira e produtores rurais. “Quero marcar uma audiência pública para ouvirmos a Sefaz (Secretaria da Fazenda). Devemos unir forças políticas para interromper qualquer projeto que possa prejudicar os produtores rurais que já precisam lidar com a escassez de água”, pontuou.
GM/AT