Para o parlamentar, a situação do Ceará se assemelha à dos Estados Unidos há 10 anos, quando aquele país passou por uma grave crise econômica. Para solucionar a situação, o governo baixou seus impostos, para que pudessem gerar novos empregos, o que, segundo ele, não acontece localmente. “Aqui, estamos no sexto ano de seca, um péssimo Governo Federal, e o governador Camilo ainda aumenta o ICMS de uma série de produtos e serviços”, comparou.
Conforme o deputado, produtos e serviços necessários à população sofreram um grande aumento, como segunda via para a carteira de identidade e o licenciamento de carros e motos. Ele também reclamou que o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, encaminhou as dívidas ativas de microempresários com a Prefeitura para os cartórios, “obrigando cerca de 50 mil pessoas a pagarem taxas muitas vezes mais altas que a própria dívida. Isso é crueldade”, salientou.
Roberto Mesquita lamentou ainda que a oposição na Assembleia Legislativa conte com poucos deputados e não consiga barrar mensagens que autorizem esse aumento de impostos para a população, enquanto as grandes empresas são praticamente isentadas. “Não somos contra isentar quem vem de fora, somos contra os que vivem aqui arcarem com tudo. Governador, dê algum conforto ao cearense em meio a esta crise. Reduza os impostos”, clamou o deputado.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) ressaltou que é difícil para os deputados da oposição lutarem contra uma base aliada composta por tantos parlamentares. “É difícil lutar contra esse rolo compressor. Votamos contra esse tipo de matéria, mas sempre somos derrotados. Por isso é tão importante que as pessoas acompanhem a política, pois só assim sabem quem é quem”, afirmou.
LA/PN