Capitão Wagner disse que houve um erro de interpretação na lei que determina o aumento dos servidores. “É muito claro que a lei contempla os militares, e o líder do Governo, deputado Evandro Leitão (PDT), garantiu quando aprovamos essa lei na Casa que os militares seriam contemplados”, assinalou.
O deputado salientou que os militares vão entrar com uma ação judicial para contestar a falta do reajuste salarial. “Sei que a culpa não é do deputado Evandro e muito menos da Assembleia Legislativa. Foi uma interpretação errada e gostaria que a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) conseguissem sanar esse problema”, acrescentou
O parlamentar frisou também que o Governo do Estado anunciou 24% no auxílio alimentação dos servidores, porém os militares receberam apenas 25 centavos diários de aumento. “Queremos também a correção do auxílio alimentação da categoria”, enfatizou.
Capitão Wagner destacou ainda que o tempo de serviço militar, antes do servidor entrar na corporação, era contado como tempo de aposentaria, porém, por uma determinação da PGE, esse tempo não é mais computado na aposentadoria. “Essa é outra injustiça cometida contra os militares que pretendemos consertar”, afirmou.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) destacou a proposta de emenda constitucional (PEC) que iguala os salários dos policiais no Brasil.
O deputado Julinho (PPS) salientou que vai entrar em contado com a Seplag e PGE para tratar da questão. “Vamos buscar esclarecimentos sobre o reajuste e o auxílio alimentação dos militares, para que a categoria não fique no prejuízo”, explicou.
GM/AT