“É uma medida de grande importância para a saúde do nosso Estado, considerando que o Governo Federal não tem feito a sua parte. O Estado dá a sua contribuição, e vamos esperar que o programa se estenda”, disse.
Carlos Felipe explicou que o Governo do Estado já fez o cadastro das entidades públicas e privadas da área de saúde que estarão credenciadas para atender os pacientes em fila de espera para cirurgias. Conforme observou, serão intervenções mais complexas, como de coração ou ortopedia, até intervenções mais simples, porém, com grande demanda, como próstata e catarata, por exemplo.
O parlamentar voltou a criticar o congelamento de recursos para a saúde promovido pelo Governo Federal e sugeriu uma “movimentação” durante o período pré-eleitoral no sentido de cobrar o descongelamento desses recursos. “Saúde pública deve ser sempre prioridade”, explicou.
Em aparte, a deputada Mirian Sobreira (PDT) considerou que esse aporte concedido pelo Estado poderá tirar muitas pessoas da fila, “mas devemos ficar alertas para que novas filas não sejam criadas novamente”.
Já Dra. Silvana (MDB) frisou que a saúde pública tem muitas questões a serem resolvidas, que vão das filas ao bloqueio de leitos por médicos, e que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar e solucionar esses problemas seria uma ação efetiva promovida pelo Parlamento.
Dr. Santana (PT) alertou que as consequências do congelamento de recursos em saúde já podem ser sentidas nos municípios, enquanto Jeová Mota (PDT) informou que irá pautar mais o tema em seus pronunciamentos, devido à gravidade da situação em que se encontram alguns municípios.
PE/PN