Em audiência com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresentou pleitos do Governo do Estado, entre os quais, a liberação de ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Estamos com ambulâncias em uso de três a cinco anos e fomos pedir para que fossem liberadas cerca de 90 unidades para o Governo do Estado”, explicou. De acordo com ele, a solicitação foi atendida pelo ministro, que assegurou a entrega nos próximos dois meses.
Agenor disse que agradeceu ao ministro pelos equipamentos para atender a região centro-sul, como a UTI Neonatal, o Centro de Parto Normal e a Casa da Gestante. Conforme o parlamentar, essas unidades estavam sem funcionar há mais de um ano. “Nós levamos essa preocupação no início de dezembro passado ao ministro, que baixou portaria obrigando esses municípios a colocar os equipamentos para funcionar”, disse.
Agenor Neto lamentou ainda o documento do Ministério da Educação (MEC) acerca da faculdade de Medicina para a região, especificamente em Iguatu, onde seria localizada. “Nós fomos surpreendidos com o relatório do Ministério da Educação que indicava, dos municípios selecionados (Canindé, Quixadá, Itapipoca), Iguatu como o único não satisfatório. Isso nos chocou muito, pois em 2016 estava entre os mais bem avaliados”, disse.
Agenor Neto relatou ainda que, antes de viajar para cá, estava em audiência com o secretário Nacional do Ensino Superior, Paulo Barros. "Ele nos colocou a dificuldade que os técnicos tiveram para aprovar o município de Iguatu”, resumiu. O parlamentar pediu para que a Prefeitura de Iguatu cumpra com o prazo até 2 de março para o recurso. “Tenho a certeza que, entrando com o recurso e tendo apoio das forças do bem que queiram realmente a faculdade, a gente poderá comemorar nova avaliação do Ministério da Educação e a efetivação dessa faculdade no município de Iguatu”, afirmou.
Conforme o deputado, um dos pontos desfavoráveis ao município foi a necessidade de três programas de residência médica. “Em 2016 eles avaliaram a residência médica de saúde mental como referência não apenas no Ceará, mas no Nordeste. Hoje está havendo um desmonte da saúde mental no município de Iguatu, um ponto negativo que está no relatório do MEC” , pontuou.
No relatório, está a falta de UTI no município. “Foi desativada pela atual administração”, apontou.
LS/AT