Audic Mota enfatizou que o grupo de educadores se reuniu para protestar contra o Decreto nº 02/2018, no qual a prefeita, Laís Nunes, reduz o salário de 362 professores. “Uma operação liderada pelo sargento Geilson Lima, que também é secretário do município, fez com que servidores passassem mal por conta da violência”, assinalou.
O deputado salientou que a notícia repercutiu na imprensa cearense e fotos mostram o próprio sargento Geilson atirando em professores pelas costas. “Já havia sido feito um cordão de isolamento, porém fotografias provam que o policial intimidou os servidores, inclusive mirando a arma para a cabeça dos professores”, apontou.
O parlamentar ressaltou que enviou ofício para a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, além de pedir providências à Secretaria de Segurança do Estado e à Casa Civil. “Vamos debater o assunto e cobrar providências sobre a violência e ameaças que os professores de Icó sofreram”, disse.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) repudiou a ação das forças de segurança e se solidarizou com os profissionais da educação. “Espero que o nosso secretário de segurança, André Costa, tome rápidas providências e também espero um posicionamento da prefeita Laís Nunes sobre o ocorrido”, afirmou.
O deputado Elmano Freitas (PT) classificou como "inadmissível" a ação da Polícia contra os servidores. “Além da agressividade, houve ameaças contra dirigentes sindicais. Um policial que faz isso não pode continuar usando a farda da PM”, assinalou.
A deputada Dra. Silvana (MDB) destacou que vai à cidade para obter mais informações sobre o ocorrido. “Como presidente da Comissão de Educação da Casa, repudio esse ato de violência e convido os parlamentares que quiserem se juntar a mim para irmos a Icó conversar com os servidores”, frisou.
GM/PN