A assinatura acontecerá amanhã, no município de Limoeiro do Norte, e, para o parlamentar, é resultado de uma “união produtiva entre o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o governador Camilo Santana.
Ele reforçou, porém, a necessidade do repasse de mais recursos para a manutenção dos grandes hospitais públicos que são referência, como o Hospital Geral de Fortaleza, Waldemar de Alcântara, Hospital de Messejana, entre outros.
Essa necessidade, entretanto, não diminui o valor da construção de mais um equipamento que, segundo ele, só trará benefícios à população. “Nunca seremos contra nada que for feito pela população, e, principalmente, pela população que depende do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou.
Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (PP) informou que a população do Vale do Jaguaribe conta com até 600 mil pessoas. “Com esse novo hospital, Camilo Santana fecha a cobertura do Estado em saúde de alta complexidade, preenchendo o vácuo que havia naquela região”, analisou.
O deputado Odilon Aguiar (PMB), por sua vez, considerou “irresponsável” a construção de um novo hospital quando há outros que não funcionam por falta de recursos para manutenção e custeio. “O Hospital de Quixeramobim ainda não funciona em sua plenitude, e as pessoas ainda estão tendo que se deslocar dos Inhamuns para Fortaleza em busca de atendimento”, considerou.
A deputada Dra. Silvana (PMDB) concordou com o colega, classificando como “bárbaro” o ato de construir novos equipamentos enquanto em equipamentos como o Hospital Distrital Maria José Barroso (Frotinha da Parangaba), por exemplo, pacientes com fraturas graves dormem a noite inteira em cadeiras de plástico, esperando atendimento.
PE/PN