Para o deputado, fazer greve é um direito, mas ele ressaltou ser incorreto fazer “desordem”. “Existe um interesse anarquista que quer apoiar o quebra-quebra, e não apenas protestar ou questionar a Reforma Trabalhista”, lamentou.
Fernando Hugo criticou o fato de o Partido dos Trabalhadores (PT) convocar as pessoas para a greve geral classificando o Governo de Michel Temer como “ilegítimo”. “O Governo de Temer é legítimo porque ele é o vice. Foi o PT que votou no Temer. Não adianta agora dizer que o Governo é ilegítimo e que a reforma é ruim”, afirmou.
Além disso, o deputado fez críticas ao protesto dos índios por demarcação de terras indígenas realizado na última terça-feira (25/04), no Congresso Nacional. “Os povos indígenas foram armados de arco, flecha e lança. Explique-me para que protestar com tanta arma? Isso não é um benigno, é esculhambação”, disse.
O parlamentar censurou ainda os discursos do deputado Paulo Pimenta (PT/RS) e do presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta. “São discursos que incitam a violência, querendo usar os trabalhadores para travar uma guerra civil. Isso é absurdo”, alertou.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) avaliou que essa não é a hora oportuna para a Reforma da Previdência. Entretanto, ela defendeu a legitimidade do Governo Temer. “Estamos vivendo um momento de instabilidade política, e a reforma é antipática, mas não devemos usar isso para falar de um Governo que é legítimo”, observou.
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