O petista afirmou que qualquer cidadão com o mínimo de sensibilidade social reconhece que a reforma é contra o trabalhador e a juventude. “Pela proposta, qualquer um que queria se aposentar com seu salário integral deve contribuir com a Previdência por 49 anos, sem um mês de atraso”, explica Elmano.
Para o parlamentar, duas classes sofrerão ainda mais com a reforma, professores e trabalhadores rurais, que antes poderiam se aposentar com dez e cinco anos, respectivamente, antes das demais categorias, mas, com a reforma, passam para o mesmo tempo de exigência.
Outro ponto que, segundo o deputado, prejudicará o País é que muito do dinheiro que circula no comércio das capitais e do interior vem da aposentadoria da população. “O comércio do nosso Estado é praticamente sustentado por pessoas beneficiadas pelo programa Bolsa Família e aposentados”, acrescentou.
Para protestar contra a reforma, Elmano Freitas convidou toda a população a participar, no dia 8 de março, do Manifesto das Mulheres, em todas as capitais brasileiras.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) chamou a reforma de “aposentadoria pé na cova”, considerada por ele desastrosa. “Temos que intervir junto aos nossos representantes federais, para que não passe”, sugeriu.
A deputada Dra. Silvana (PMDB), do mesmo partido do presidente, discorda da reforma e disse que a mesma deve ser pensada de forma justa, trazendo serenidade para o País.
O deputado Fernando Hugo (PP) defendeu um amplo debate sobre a reforma, em que políticos e população estivessem “desnudos” de ideologias partidárias para pensar uma que reforma atenda verdadeiras necessidades da população. Concordando com Fernando Hugo, o deputado Moisés Bráz (PT) apontou a matéria como pauta para discussão nos próximos dias na Assembleia Legislativa.
LA/AT