De acordo com o parlamentar, os grandes bandidos - traficantes, homicidas, assaltantes - precisam ser mantidos encarcerados, enquanto os bandidos de “médio e pequeno porte”, conforme observou, devem realizar serviços comunitários.
"Da forma como está, o sistema prisional é ineficaz, pois lota as prisões, não enquadra os grandes bandidos, e os que são presos são liberados tão ou mais violentos do que antes”, assinalou.
O deputado sugeriu ainda que outra possibilidade seria copiar o exemplo de países que estão reduzindo sua população carcerária, como Alemanha, Dinamarca e Suécia. Ferreira Aragão apontou que, na Holanda, os presidiários trabalham nas unidades prisionais para pagar a hospedagem no cárcere. “O Brasil poderia copiar esse exemplo. O sujeito trabalha para pagar a estadia e manda o troco para a família que ficou desamparada. Bom exemplo a gente copia”, afirmou.
O parlamentar também criticou a condução das audiências de custódia no Brasil, e disse que o método é responsável pela liberação de muitos bandidos. O que deve ser feito, conforme observou, é a promoção de políticas públicas que incentivem o cidadão a não se tornar um bandido. “Não misturar presos por brigas domésticas com criminosos violentos, pois podem ser levados a entrar de vez no mundo do crime, por exemplo. Criar políticas que não incentivem a criminalidade”, acrescentou. Para Ferreira Aragão assinalou ainda que a Justiça no Pais é negligente. "Prende bandidos e os libera em pouco tempo” e isso influência no aumento da criminalidade."
PE/AT