Para Carlos Matos, a produção não pode ser caracterizada como arte e ainda desrespeitou a fé dos cristãos. O tucano disse, ainda, que se trata de “ativismo político”. Ele criticou o fato de, conforme noticiado pelo jornal O Povo, a peça ter sido patrocinada pelo Governo do Estado e Prefeitura de Fortaleza, assim como pelos gabinetes dos deputados Elmano Freitas (PT) e Augusta Brito (PCdoB).
O parlamentar qualificou de “vazia e omissa” a nota divulgada pela Universidade em resposta às críticas à produção veiculadas na rede social. Segundo ele, “ter fé ou não é um direito de cada um, essa não é a discussão. Agora, fazer ativismo político e debochar de um símbolo que representa a fé da maioria dos cidadãos brasileiros e chamar isso de modernidade não está correto”.
Em apartes, os deputados Walter Cavalcante (PP), Danniel Oliveira (PMDB) e Ferreira Aragão (PDT) também questionaram o monólogo.
De acordo com Walter Cavalcante, o povo católico se sentiu atingido. “Imagina se o Plano Nacional de Educação tivesse sido aprovado da forma que esses defensores da liberdade querem, destruindo nossa família, nossa fé e tudo que acreditamos?”, questionou.
Danniel Oliveira ressaltou a importância de se respeitar a fé de cada um, enquanto Ferreira Aragão defendeu que a peça “é um crime” e que a Universidade deveria ser punida por permitir esse tipo de conduta. “O direito à religião é sagrado”, acentuou.
A deputada Augusta Brito esclareceu que nunca patrocinou nenhum tipo de peça que desrespeitasse a fé e nenhum outro tipo de conduta semelhante. Ela informou que concedeu apoio, e não patrocínio, a um seminário sobre sexualidade e gênero, que sequer previa essa apresentação. A parlamentar sugeriu ainda que, ao se expor o nome de colegas, os deputados procurem se aprofundar na informação e verificar a sua veracidade.
PE/CG