De acordo com ele, posicionamentos estão sendo alterados de acordo com os governos “apenas para agradar os gestores, sem levar em conta as necessidades da população”. Para o parlamentar, essa mudança de posição “do dia para a noite” não condiz com a vontade da população, que “já rechaçou a proposta da volta da CPMF, assim como outras instituições do Poder, como o Senado Federal”. Ele lembrou também que foi a falta de coerência que ocasionou a queda do PT.
O parlamentar também cobrou mais atenção da população na crítica ao governo Michel Temer. Ele lembrou que a entrega do Ministério da Fazenda para Henrique Meireles, que assumiu a pasta apenas com Temer, foi uma sugestão feita por Lula à Dilma no início de sua gestão. “As pessoas têm que prestar mais atenção, para não criarem mitos”, disse.
Sobre essa mudança nos ministérios, Mesquita frisou que pode ser que esses cargos sejam usados de modo não republicano, “o que seria condenável”. “Mas pode ser também que essas pessoas que estão assumindo essas pastas se somem ao projeto de Governo, e se ele for cumprido com maestria por Temer, teremos então o terreno fértil que queremos para voltar a nossa estabilidade e segurança econômica”, defendeu.
Em aparte, o deputado Capitão Wagner (PR) afirmou que as mudanças de posicionamento que interferem diretamente nas decisões importantes devem ser justificadas. Quanto ao novo presidente, Wagner frisou que é importante “torcer por ele”. “Não queremos o mal de Dilma. Se ela se der mal, o Brasil se dá mal. Da mesma forma, temos que torcer para que Temer faça um bom governo, e o campo técnico deve ser priorizado dessa vez”, disse.
PE/CG