Ela alertou, também, para o fato de que parte do que foi construído foi danificado pelas chuvas de 2015 e 2014, sem que as autoridades competentes, no caso, o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) e o Ministério da Integração Nacional, deem qualquer resposta aos irrigantes.
“É um descaso completo. É preciso que se apure esse prejuízo, pois é uma obra que, aliada à transposição do rio São Francisco, poderá beneficiar não só aquela região, mas também Fortaleza e sua Região Metropolitana”, defendeu.
De acordo com Laís Nunes, apenas 30% dos irrigantes conseguem receber a água por gravidade, enquanto os outros 70% precisam bombeá-la para obtê-la, o que gera um grande gasto de energia elétrica.
Com a transposição do São Francisco, explicou, “o açude Castanhão ficará cheio, o que permitirá que o Orós tenha sua potencialidade direcionada para a região do Icó, promovendo fartura para toda aquela área”.
A parlamentar ressaltou que irá continuar fazendo essa cobrança aos governos para que a obra seja retomada, as falhas técnicas sejam corrigidas pelos responsáveis e o restante dos recursos necessários para sua conclusão sejam liberados.
Ela reforçou ainda que o canal por gravidade é uma luta encabeçada pelo ex-deputado Neto Nunes e pelo deputado federal Domingos Neto (PSD-CE).
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) frisou que o canal por gravidade barateará a produção de toda aquela região. “Os agricultores não precisarão gastar tanto com energia elétrica, cada vez mais cara, e sua produção irá baratear. E quando se produz mais barato, todos saem ganhando”, concluiu.
PE/CG