O petista fez ainda uma análise do atual momento político. Elmano Freitas questionou o não afastamento do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara Federal, mesmo com três processos criminais tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar questionou também a “justiça parcial”, do juiz Sérgio Moro, “cuja eficiência cai quando um tucano um pouco mais aprumado entra em cena”. Elmano Freitas vê uma sucessão de processos seguindo a linha “dois pesos, duas medidas”, que tem um objetivo “muito mais profundo do que estabelecer uma democracia forte no País”. “O que está no fim de tudo isso é o pré-sal”, assinalou.
De acordo com Elmano Freitas, com o impeachment de Dilma e a posse do vice-presidente, Michel Temer, os recursos do pré-sal, direcionados para educação e saúde, terão outra finalidade, que, segundo o petista, “envolve negociações com empresas de petróleo do mundo inteiro”.
O deputado, entretanto, disse que acredita que o processo de impeachment não irá passar na Câmara Federal. “Tenho esperança de que não passará e acredito que tudo isso vai ser bom, para vermos quem realmente está ao lado do povo e quem não dá as costas e muda o discurso na primeira crise”, assinalou.
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