O parlamentar informou que será realizada, nesta terça-feira, a reunião do Diretório Nacional do PMDB, em que o partido comunicará seu rompimento com o Governo Federal. “Vamos anunciar nossa saída de um governo que não tem mais nada a oferecer ao povo; um governo sem diálogo e capacidade mínima de conduzir o destino do nosso País. Essa, com certeza, é a medida mais assertiva que nosso partido poderia tomar neste momento”, avaliou o parlamentar.
Leonardo Araújo salientou que o PMDB, neste momento, deixa o governo petista para tornar-se um partido independente, e não concorda com a acusação de golpista. “Não somos golpistas. Fazemos parte da história da democracia desse País. Aquele que fala de golpe, sim, foi o maior golpista da história. Lula apresentou 14 pedidos de impeachment (impedimento) contra Fernando Henrique Cardoso e votou contra a Constituição de 1988”, ressaltou.
Em aparte, o deputado Danniel Oliveira (PMDB) defendeu a decisão de rompimento do PMDB, considerando-a madura. “Dialogamos muito e fazemos isso em memória de tantos líderes que tivemos e foram exemplos para nós. Foram os movimentos de rua que tornaram o PMDB o maior partido do País, e não podemos ir contra o que a população pede”, reforçou.
Para o deputado João Jaime (DEM), o PMDB soma-se à maioria da população brasileira, que não concorda com a forma de governar do PT e acredita que o País deve seguir em frente. Já o deputado Audic Mota (PMDB) lembrou que o rompimento já era defendido há muito tempo por membros do partido.
LA/CG