Entre as ações, citou a formação de 400 policiais, neste ano, além dos mil policiais militares já formados em 2014; a aprovação da chamada Lei das Promoções em menos de seis meses da atual gestão, que beneficiou cerca de oito mil militares. Ele também destacou a implantação dos batalhões Raio e de Divisas em diversas regiões do Estado; da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), em Sobral (região norte) e Juazeiro do Norte (Cariri) e a redução nos índices de homicídios.
Evandro Leitão lembrou ainda a chegada à Assembleia Legislativa de mensagem do Executivo que vai conceder promoções aos policiais civis. O deputado também chamou a atenção para a importância de aprovar o projeto de lei n° 3/16, oriundo da mensagem n° 7.949/16, que proíbe as empresas de telefonia de conceder sinais de radiocomunicação em áreas destinadas a unidades prisionais do Estado. Outra ação destacada pelo parlamentar foi a instalação do primeiro Território de Paz, no bairro Vicente Pinzón, em Fortaleza, pelo Pacto por um Ceará Pacífico.
O deputado esclareceu ainda que o secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Delci Teixeira, descartou a participação de facções criminosas nos ataques às delegacias do Ceará. Segundo Evandro Leitão, o secretário disse que as organizações criminosas não estão dominando a situação fora dos presídios.
“A violência vem por uma questão estrutural. Por isso, o Governo tem investido tanto em educação. Mas não se muda uma sociedade em uma geração. Temos que fazer essa reflexão, e não esse discurso rasteiro, politizado”, enfatizou Evandro Leitão.
Em aparte, o deputado Odilon Aguiar (PMB) disse ser preciso “reconhecer o trabalho do Governo do Estado no combate à criminalidade”. Além disso, ele defendeu a divulgação, para a população, da lei que permite às delegacias solicitar o bloqueio de celulares roubados ou furtados. A medida está prevista na Lei n° 15.940/15, de autoria do parlamentar, aprovada na Casa no final do ano passado. Na avaliação de Odilon Aguiar, muitos desses aparelhos vão parar nas unidades prisionais e são utilizados pelas organizações criminosas.
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