Promovido pela Comissão de Seguridade e Social e Saúde da AL, o debate deverá contar com a presença do reitor da universidade, Tomaz Santos, e de representantes do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar, bem como da Secretaria de Saúde.
Bruno Pedrosa observou que há uma garantia do Governo Federal de custeio do equipamento, cuja estrutura física terá contrapartida do Estado. Segundo acrescentou, por estar ligado ao programa Mais Médicos, o projeto vai contar com verba para o funcionamento.
O parlamentar afirmou que o curso não vai começar apenas com a construção do hospital, pois, conforme indicam as projeções, deverá funcionar em janeiro de 2017. No entanto, a partir do sexto semestre será necessária a implantação do hospital. “No primeiro momento, será o atendimento primário e secundário. Posteriormente, com o hospital construído, até mesmo terciário”, explicou.
Para o parlamentar, esse é um grande avanço para um momento de crise. “Uma oportunidade que aparece e, tenho certeza, o Governo do Estado vai abrir o diálogo e dar alguma resposta concreta em relação ao hospital”, acrescentou.
Bruno Pedrosa informou que vai apresentar emendas ao orçamento estadual e também ao Plano Plurianual, a fim de que se concretize a implantação da unidade hospitalar para melhorar a saúde do Estado. “Vamos apresentar ao orçamento anual emenda no valor de R$ 200 mil, para fazer estudo de viabilidade técnica (do hospital). No Plano Plurianual, que é para quatro anos, vamos apresentar emenda para a construção desse hospital. Como existe a possibilidade de 100 leitos, acreditamos que o custo gire em torno de R$ 10 a R$ 12 milhões”, pontuou.
De acordo com o deputado, além da importância que terá para o Maciço de Baturité, o equipamento desafogará os hospitais da Capital e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Em aparte, a deputada Rachel Marques (PT) endossou que a ampliação do ensino superior no Ceará está sendo possível por conta do programa Mais Médicos, que vem permitindo a abertura de novos cursos de Medicina. Em relação à saúde do Estado, acrescentou que, apesar as dificuldades existentes, elas estão sendo superadas, sobretudo com o avanço dos serviços oferecidos por novos hospitais, policlínicas e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Já o deputado Audic Mota (PMDB) criticou o não funcionamento, por falta de água, do Hospital de Quixeramobim, inaugurado há um ano. “É uma excrescência”, avaliou, apontando a superlotação e a falta de leitos no Instituto Dr. José Frota (IJF). “Pacientes que tiveram de ser reanimados no chão porque não tinha maca, por estar lotado. “O estacionamento do IJF praticamente é um grande leito”, disse.
LS/AT