“Foi uma grande medida, pois coincidiu com a liquidação promovida pelo comércio local”, disse. De acordo com o deputado, o pagamento possibilitou a injeção de até R$ 4 milhões na economia local.
O parlamentar falou ainda sobre a reunião da Mesa Diretora e Colégio de Líderes nesta semana, quando foram debatidas, entre outros pontos, a flexibilidade do Regimento Interno da Casa no tocante aos pronunciamentos.
Durante a reunião, conforme observou, foi definido um maior “disciplinamento” em relação ao tempo dos pronunciamentos dos parlamentares. “Pensamos em dar o acréscimo de apenas um minuto para a conclusão dos apartes e do discurso do parlamentar na tribuna”, explicou.
De acordo com Sérgio Aguiar, a medida não visa tolher o debate. “Esse disciplinamento aconteceria apenas nas sessões mais concorridas - em que muitos deputados querem apartear e se pronunciar - no sentido de dar chance a todos”, observou.
A deputada Dra. Silvana (PMDB), em aparte, pontuou que “não concorda com esse disciplinamento”. “Entendo que limita o debate. O Parlamento é um organismo vivo. Então, é óbvio que algumas discussões irão se estender”, disse. Para ela, a decisão deve ser posta em debate em plenário.
O deputado Audic Mota (PMDB) se mostrou favorável às restrições de tempo em determinadas situações, alegando que “os parlamentares que se pronunciam por último são prejudicados com essa flexibilidade”. Ele disse ainda que a decisão tomada pelo Colégio de Líderes e Mesa Diretora foi legítima. Na opinião dele, o tempo regimental de pronunciamento “é muito pouco”. “Por mim, falaríamos 20 minutos. Quem não quer debater por muito tempo que não se candidate ao Parlamento, pois essa é a nossa maior obrigação aqui”, salientou.
Da mesma forma, o deputado Roberto Mesquita (PV) afirmou que essa flexibilidade é de grande importância para o aprofundamento do debate. “Quatro minutos de acréscimo pode fazer toda a diferença na formação de uma ideia ou na explicação de um pensamento”, ponderou.
PE/AT