Segundo Manoel Duca, o novo estatuto reduz de 25 anos para 21 anos a idade para comprar arma de fogo e estende o porte a outras autoridades, retirando também impedimentos para pessoas que respondam processos. “O cidadão vai poder portar arma para poder se defender. A maioria das pessoas querem andar armadas, porque não se sentem seguras”, assinalou.
O deputado salientou que o novo estatuto foi renomeado para Estatuto de Controle de Arma de Fogo. “Esse nome nos mostra que não é qualquer pessoa que vai poder usar arma. Vai ter um controle, e será preciso preencher os pré-requisitos. O importante é que o cidadão vai poder se defender, e não mais ficar à mercê dos bandidos armados”, frisou.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) ressaltou que o Código Penal é antigo e não funciona atualmente, mas repudiou liberar o uso de arma de fogo para o cidadão comum. “As armas devem ser de uso apenas da Polícia. Não podemos deixar que o cidadão comum ande armado, porque uma briga de trânsito pode se transformar em uma catástrofe”, assinalou.
Já o deputado Heitor Férrer (PSB) destacou que a lei garante que o homicida e assaltante ande solto e armado. “O bandido tem certeza que pode fazer o que quiser e que as pessoas não poderão se defender. Armar a população vai apenas garantir que as pessoas também possam se defender”, disse.
O deputado Audic Mota (PMDB) salientou que, com controle rígido, as armas podem ser liberadas para a população. “As pessoas têm direito de se defender. Hoje os bandidos saem armados, aterrorizando as ruas, e o cidadão de bem não consegue se defender”, frisou.
O deputado Lucílvio Girão (PMDB) também se posicionou favorável à liberação de arma de fogo para a população. “Cada pessoa tem direito de ter sua arma na sua fazenda ou na sua casa de praia para se defender. Preocupo-me apenas com as pessoas andando armadas nas ruas, mas o assunto deve ser debatido”, assinalou.
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