O peemedebista frisou que o Estado tem o dever moral e cívico de defender todos os cidadãos, especialmente as crianças e os idosos. “Não prover o alimento básico de crianças de 0 a 2 anos é um acinte à população cearense”, disse.
Leonardo Araújo comentou também a proposta feita pelo Governo do Estado que solicita empréstimo no valor de U$ 123 milhões para a construção de novas unidades hospitalares em Fortaleza.
“O Governo deveria usar esse dinheiro para pôr os hospitais regionais que estão enfrentando dificuldades ou parados, por falta de recursos, em pleno funcionamento. Como construir novos hospitais quando não damos conta nem do custeio dos que já existem?”, questionou.
Essa é uma cobrança que, segundo ele, deve ser feita pelo Parlamento. “Precisamos agir sob a pena de sermos responsabilizados caso algo não seja feito pela melhoria da saúde pública”, considerou, reforçando que “não há interação entre o Governo Estadual e o Parlamento”.
Ele cobrou ainda a vinda do governador do Estado, Camilo Santana, à AL para prestar esclarecimentos sobre as contas da administração estadual.
Em aparte, os deputados Bruno Gonçalves (PEN), Audic Mota (PMDB), Dra. Silvana (PMDB) e Joaquim Noronha (PP) apoiaram a preocupação de Leonardo Araújo.
Bruno Gonçalves pontuou uma série de compromissos firmados e ainda não realizados pelo Governo nas áreas de saúde e segurança pública, enquanto Audic Mota se solidarizou com a situação da falta de leite das crianças e disse que “não deve haver nenhum empecilho administrativo na resolução de demandas como essa”.
Dra. Silvana também criticou a postura do Governo em tentar construir novos hospitais sem antes cuidar das unidades que já existem, e Joaquim Noronha reforçou seu comentário, lembrando da importância de se realizar a manutenção dos hospitais, garantindo seu funcionamento.
PE/CG