A emenda, conforme explicou, dispensa a necessidade de qualquer documento para o funcionamento de cultos e liturgias em igrejas ou ambientes públicos. De acordo com a parlamentar, existe perseguição e abordagem irregular às igrejas por parte dos órgãos fiscalizadores.
Silvana cedeu parte do seu tempo para que o líder do PMDB na AL, deputado Audic Mota, respondesse aos comentários feitos pelo vice-presidente da AL, deputado Tin Gomes (PHS), durante debate sobre as CPIs.
Audic Mota lembrou que não citou o nome de ninguém na tribuna e nem fez acusações. “Levantei algumas suspeitas porque elas existem, mas em momento nenhum acusei nem citei o nome de ninguém. Por isso não aceito desrespeito nem a mim e nem ao meu partido”, defendeu.
Já o deputado Agenor Neto (PMDB) mostrou “indignação” com a situação. “O deputado Tin Gomes se portou de maneira desrespeitosa ao responder o deputado Audic Mota, e não podemos aceitar na presidência de uma sessão plenária uma pessoa sem equilíbrio emocional para cumprir a tarefa”, criticou.
Agenor Mota disse ainda que todos os parlamentares têm o mesmo direito, e não precisam temer a “prepotência de ninguém”. “Somos trazidos aqui pelo povo, e devemos agir com coerência, equilíbrio e democracia”, frisou.
O deputado Tin Gomes, que presidia a sessão no momento da discussão, assinalou que as 12 assinaturas mínimas no requerimento de solicitação das CPIs não são suficientes para que elas sejam instaladas. “Os requerimentos vão para a Procuradoria da Casa, que vai analisar a sua constitucionalidade, depois será analisado o fato gerador da proposta, e só então é que irão ser escolhidos os presidentes, relatores e membros”, explicou.
PE/JU