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Para petistas, prisão de Vaccari foi ação política - QR Code Friendly
Sexta, 17 Abril 2015 04:46

Para petistas, prisão de Vaccari foi ação política

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Para o deputado Moisés Braz, o PT não deve temer retornar às ruas, mesmo que enfrente críticas da própria militância Para o deputado Moisés Braz, o PT não deve temer retornar às ruas, mesmo que enfrente críticas da própria militância FOTO: JOSÉ LEOMAR
  Os membros do Partido dos Trabalhadores (PT) na Assembleia Legislativa criticaram a prisão de João Vaccari Neto, tesoureiro da legenda, e disseram que ele havia prestado todos os esclarecimentos necessários à Justiça. Faltando um ano e meio para as eleições de 2016, os petistas tentam passar a ideia de confiança em relação ao próximo pleito, admitindo que até lá já terão minorado a crise de representatividade pela qual a legenda passa. No discurso das lideranças, a partir da propaganda do próprio partido, há uma tentativa de passar para a sociedade a ideia de que os governos do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff foram os responsáveis pelo maior combate à corrupção no País, citando ações do Ministério Público e da Polícia Federal, embora nada a presidente da República possa fazer para orientar o trabalho dos dois órgãos. O Ministério Público é autônomo e a Polícia Federal não recebe ordens do Palácio do Planalto, mas do Poder Judiciário. Elmano de Freitas, questionado sobre a quantidade de petistas influentes envolvidos em ações delituosas, comprovadas ou em investigação, afirmou que a prisão de Vaccari foi uma ação política. Entre os nomes de lideranças do partido envolvidos em escândalos de corrupção estão os ex-presidentes do partido José Dirceu e José Genoíno, os tesoureiros Delúbio Soares e João Vaccari Neto, o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha e o ex-vice-presidente da Câmara André Vargas. O deputado Moisés Braz defendeu que o grêmio precisa discutir suas bases políticas, destacando que todos os acusados de envolvimento em atos ilícitos sejam julgados e, se condenados, expulsos do partido. "O partido não pode atribuir a si uma imagem de corruptor que assola o nosso País. Tem que preservar a história do seu povo e só fará isso se todos que tenham comprovadamente qualquer envolvimento com algo errado sejam expulsos", argumenta. Descrédito Para o petista, as eleições de 2016 vão refletir o descrédito pelo qual os políticos estão passando, alegando que a crise não atinge somente o PT. Ele acredita que todas as legendas terão que fazer um grande debate com a população com vistas ao pleito do próximo ano e defendeu que o partido volte às ruas, sem temer as críticas, inclusive da própria militância. "É preciso que todos os partidos coloquem a cara a tapa e compreendam que temos que ter projeto claro. A dificuldade que o PT vai ter todos os partidos terão", aposta. Já a deputada Rachel Marques acredita que o próprio período eleitoral será importante para que o partido vá às ruas e apresente seu posicionamento sobre o que está ocorrendo na política brasileira. Segundo ela, nas eleições de 2016, o Partido dos Trabalhadores estará próximo da população, esclarecendo qualquer dúvida dos eleitores. "É nesse momento que o partido vai às ruas, às escolas e casas fazer essa discussão. As eleições ajudam a deixar o partido mais próximo da população, e o partido deve fazer alianças e estar junto de seus aliados", opina. Em relação aos erros do PT, a parlamentar ressaltou que isso será discutido no momento certo, durante o Congresso da Executiva Nacional, quando todas as questões levantadas nos últimos meses serão avaliadas. Para ela, o PT errou ao se afastar de suas bases. "Se o PT está perto do povo, o povo está esclarecido, está entendendo o que acontece", justifica a petista. Reconstrução Já Elmano Freitas disse sentir a necessidade de uma reconstrução do partido, que vai desde as lideranças populares, passando por militantes, e indo até seus principais líderes. Para ele, o fato de o PT estar no poder há mais de 12 anos afetou alguns membros da sigla por estarem em posição privilegiada, o que fez com que eles "se desvirtuassem". No entanto, ele afirmou que, até o momento, tem confiança no tesoureiro da sigla, Vaccari Neto. O deputado também defendeu que o fato de o PT ter demorado para afastar alguns petistas envolvidos em denúncias de esquema fraudulento, como no caso de André Vargas, que teve o mandato de deputado cassado pela Câmara, demonstrou a fragilidade do partido. Porém, não defendeu uma volta às origens do PT, pois, em sua opinião, a sociedade brasileira passou por mudanças, alterando a forma de pensar ao longo dos anos. "Quando se está em espaço de poder, os benefícios surgem e os problemas são as pessoas que cedem a estas tentações", afirmou. Nos casos dos petistas que participaram do esquema conhecido como Mensalão, no Governo Lula, Elmano de Freitas afirma que, em sua avaliação, o caso foi de caixa dois e diz ter defendido o afastamento dos envolvidos de suas funções. Para as eleições de 2016, o petista acredita que a decepção da população é com todos os partidos, afirmando ainda que os melhores nomes para a disputa estão no PT.
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