Para Audic Mota, a eleição foi requentada pelo Governo no intuito de colocar um aliado no cargo. “Considero isto um desrespeito à democracia, às instituições e ao povo da região jaguaribana. O prefeito Francini é uma pessoa íntegra e foi escolhido por unanimidade dos prefeitos da região e, por não atender ou não fazer parte do grupo que comanda o Estado, foi destituído do cargo de maneira velada, coercitiva e sem argumento algum”, criticou o peemedebista.
Em aparte, a deputada Fernanda Pessoa (PR) parabenizou Audic Mota pelo pronunciamento por considerar importante “levantar questões relevantes como esta pela legitimidade do Poder Legislativo”.
Também em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (PSD) ponderou ter conhecimento do episódio e disse que o processo que elegeu o prefeito de Jaguaribara como presidente do consórcio de saúde não havia sido unânime.
“O prefeito de Jaguaribe não foi favorável à eleição de Francini Guedes e o prefeito de Quixeré manifestou a intenção de ser candidato também. Portanto, a informação que tenho é que o Francini não saiu eleito em definitivo e o processo de eleição ficou inconcluso”, pontuou Leonardo Pinheiro.
RG/AT