“Estamos passando por uma situação complicada, mas grande parte da população se afasta da discussão. Enquanto a China cresceu 7,3%, segundo a Fundação Getulio Vargas, o Brasil deverá crescer apenas 0,27%”, apontou Ely.
O deputado repudiou ainda a forma como parte dos sulistas se dirigiram, após o resultado das eleições, aos nordestinos nas redes sociais e ressaltou que no Brasil não existe “raça superior”.
O parlamentar afirmou que torce para que a presidenta Dilma Rousseff faça o que prometeu, principalmente as promessas dirigidas ao Ceará, pois, segundo ele, até agora nada se concretizou. “Espero que ela cumpra o prometido, pois a refinaria não saiu do papel, nem a Transnordestina, e nem a transposição do São Francisco”, criticou.
Outro assunto abordado por Ely foi a situação da violência no Brasil e a questão da redução da maioridade penal. O deputado acredita que a proposta cairá por terra e que o País continuará vendo “adolescentes de 17 anos e 10 meses roubando, torturando, matando e não sendo julgados”.
Sobre os programas sociais, o deputado garantiu não ser contra o Bolsa Família, mas gostaria que este fosse transformado em um programa de Estado, e não de governo, com regras e critérios para atender a população carente, mas não como algo permanente.
“Não vamos torcer contra o governo, mas ficaremos atentos. A oposição deverá ficar unida para o bem da população”, afirmou Ely.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) disse que houve uma divisão muito perigosa da população brasileira nestas eleições,i pregada pelo Partido dos Trabalhadores. “O Brasil sai dessa eleição muito dividido e de uma forma perigosa. Essa divisão de classes foi pregada exatamente pelo partido vencedor das eleições. Ficarei atento para não dar trégua a esse governo, que dividiu o país entre pobres e ricos”, criticou.
Já o deputado Fernando Hugo (SD) reforçou sua cobrança à Dilma por um país único, inclusive nos ministérios, e que ela se lembre do Ceará.
LA/CG