O deputado relembrou a carta ao povo brasileiro escrita em 2002 pelo PT. No documento, Lula jurou cumprir contratos assinados e afastou temores de uma ruptura e quebra do País caso o PT ganhasse as eleições. “Depois de perder três eleições, Lula teve a capacidade de entender um Brasil que era diferente, e a carta foi uma maneira de dizer que queríamos governar o Brasil e que não haveria o caos”, frisou.
O parlamentar condenou a privatização da Vale do Rio Doce, por R$ 2 bilhões, no governo Fernando Henrique Cardoso. “Hoje a empresa vale R$ 200 bilhões. Isso sim foi um golpe no País”, frisou.
Sobre a questão energética nacional, Dedé Teixeira disse que o Brasil tem hoje dez vezes menos chances de um apagão do que na época do PSDB e que esse é um tema que foi abandonado pelos governos anteriores. “Ninguém faz política energética de uma hora para outra, é preciso de uma ação continua”, pontuou.
O Marco Regulatório da Internet foi destacado no pronunciamento como um avanço que colocou o Brasil como exemplo mundial, garantindo a neutralidade e a universalização da rede. “É uma coisa revolucionária, a melhor legislação do mundo, que universaliza a internet”, ressaltou.
Dedé Teixeira falou sobre a CPI que investiga possíveis irregularidades na Petrobras. O parlamentar acredita que muitas questões de natureza administrativas podem ser questionadas, mas garante que a petrolífera brasileira continua dando lucro. “Por que não fizeram essa CPI antes? Não podemos denegrir a imagem da Petrobras, que tem investimentos em 2014, é a empresa que mais tem tecnologia em águas profundas e vai garantir recursos para serem investidos na saúde e na educação”, enfatizou.
O deputado petista elogiou o trabalho do partido à frente do País e destacou avanços na educação e na geração de empregos. “Lula dizia que ia criar 10 milhões de empregos e criou 20 milhões em dez anos. Nosso remédio para a crise foi mais investimentos e mais crédito”, concluiu.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques afirmou que o PT não foi o único responsável pelos problemas energéticos do País. “Eu disse que essa questão foi abandonada por 30 anos”, afirmou.
YI/CG