Camilo Santana adiantou ainda que será dada a Ordem de Serviço para construção de mais 495 unidades em Canindé, na tarde de hoje. O deputado explicou que são as primeiras intervenções do programa nos dois municípios.
O petista destacou também artigo veiculado na edição de hoje do jornal O Povo que avalia os resultados de algumas intervenções estruturais do Governo nesse período chuvoso. De acordo com Camilo Santana, “o artigo avaliou bem, mas esqueceu nosso principal projeto, que é o Rio Maranguapinho”. “A barragem construída retirou mais de 5.500 famílias de áreas de risco e permitiu a urbanização de todos os trechos nas proximidades do rio”, pontuou.
Para o parlamentar, graças a iniciativas como essa, “não temos mais milhares de casos de famílias desalojadas em razão das chuvas nas capas dos jornais”.
Camilo Santana rebateu ainda críticas feitas em pronunciamento pelo deputado Fernando Hugo (SDD), sugerindo que a base governista não quer que se instale a CPI da Petrobrás por medo do que possa ser descoberto. Ele afirmou que qualquer assunto ou situação que deixe dúvidas no ar merece ser apurado. “Isso, inclusive, tem sido um princípio do meu partido e um princípio ético que deve ser levado em consideração na política”, frisou. De acordo com o deputado, o interesse de alguns parlamentares é “muito mais fazer da CPI um palanque político do que apurar qualquer coisa”.
Os deputados Professor Pinheiro (PT) e Welington Landim (Pros) concordaram. Pinheiro fez um breve comparativo entre as privatizações feitas nos governos do PSDB e do PT e afirmou que irá à tribuna tratar do assunto com mais profundidade.
Já Welington Landim entende que “vivemos um momento em que não podemos mais nos esconder”. “Enquanto políticos somos colocados todos na mesma panela. Políticos bons e maus. É necessário que se esclareça tudo. Vamos apurar e, se algo for descoberto, deixemos a cargo da Justiça”, ponderou.
PE/AT