Antonio Carlos destacou também o cenário político atual do PT e a importância de restabelecer as alianças com outros partidos. “É importante que o PT retome o diálogo com o PSB, PMDB e continue como aliado do PCdoB. Esse núcleo progressista precisa resistir, para não ficar refém das forças não progressistas”, afirmou.
Em aparte, o líder do Governo, deputado José Sarto (Pros) defendeu que nem todas as intervenções feitas em Fortaleza precisam de um plebiscito.
O deputado Carlomano Marques (PMDB) ressaltou que a assessoria legislativa da Câmara Municipal e a assessoria jurídica do prefeito falharam. “Se, segundo a Lei Orgânica, a obra precisa ser votada pela Câmara, foi falha não ver antes”, afirmou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) parabenizou o prefeito Roberto Cláudio pelo plano de ações imediatas para melhorar o trânsito de Fortaleza, mas criticou a falta de diálogo com a sociedade sobre as inversões. “Tudo bem a rotatória ser incômodo, mas não podemos dizer à sociedade que a Praça Portugal é um lixo e precisa ser retirada”, disse.
O parlamentar destacou a última edição da Revista Plenário da Assembleia Legislativa, que salientou a decoração de Natal da Praça Portugal. “Dizer aqui na Assembleia que a Praça é um lixo vai de encontro com muitos argumentos, inclusive com a revista publicada pela própria Casa”, apontou.
A deputada Eliane Novais (PSB) ressaltou que os engenheiros da Prefeitura de Fortaleza deveriam pensar outros projetos para melhorar a mobilidade da Cidade. “Não conheço ainda o projeto que quer acabar com a Praça Portugal, mas talvez a solução não seja passar por cima. É preciso novas ideias e novos projetos para comparar”, frisou.
O deputado Júlio César Filho (PTN) defendeu que não existem irregularidades no projeto da Prefeitura. “A questão da mobilidade está chegando ao colapso. Debater e votar o projeto da Prefeitura não impede que as obras continuem, até mesmo porque não são apenas na Praça Portugal”, disse.
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