Na ocasião, também receberam homenagens o deputado estadual Professor Teodoro (PSD), os deputados federais Artur Bruno (PT-CE), Chico Lopes (PCdoB-CE), Ariosto Holanda (Pros-CE) e Antônio Balhmann (Pros-CE) e o empresário Fernando Cardoso Linhares.
A parlamentar, que preside a Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, ressaltou o apoio da Casa proporcionando as condições para que ela pudesse intermediar questões da Uece. “Também agradeço à população, porque eu só pude ter essa satisfação e essa honra de receber a Medalha de Mérito Reitor Antônio Martins porque o povo me elegeu para estar aqui fazendo esse mandato parlamentar”, acrescentou.
A parlamentar também convidou para a audiência pública que será realizada hoje, a partir das 14h, no Complexo de Comissões Técnicas, para tratar do Plano de Enfrentamento à Violência contra a Juventude Negra. Conforme destacou Rachel, o debate, que será promovido pela Comissão de Juventude da AL, contará com a participação da secretária Nacional da Juventude do Governo Federal, Severine Macedo.
“Está comprovado que, de 2002 a 2010, houve um crescimento de 143% de assassinatos de afrodescendentes. A principal causa de morte de 15 a 29 anos são exatamente os homicídios”, apontou a deputada. Rachel Marques destacou a preocupação do Governo Federal em implantar o Plano Juventude Viva, para reverter esses índices. Segundo ela, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, já assinou convênio com o Plano, que também está sendo implantado em outras cidades brasileiras, e é voltado para jovens negros de 15 a 29 anos.
“Esse programa se concentra em ações que são de inclusão social, criação de oportunidade, inclusão no mercado de trabalho, de autonomia, oferta de equipamentos, serviços públicos e espaço de convivência em territórios que concentram altos índices de homicídios”, informou.
Em aparte, o deputado Júlio César Filho (PTN) apoiou o debate como forma de encontrar soluções para o assassinato de jovens. “Mais de 50% dos homicídios do Brasil são de jovens e, em sua grande maioria, infelizmente, são afrodescendentes”, afirmou.
O deputado Antonio Carlos (PT), por sua vez, disse que “a juventude é muita vezes criticada, colocada como a culpada dos males deste País, quando, na verdade, é muito mais vítima do que qualquer outra coisa”.
RW/CG