Tin Gomes (PHS) apontou como um dos motivos do crescimento da violência o tráfico de drogas. “A maioria dos assaltantes tem ligação com drogas, então não seria hora de cobrar lugares para a recuperação dessas pessoas ou um presídio temporário?”, sugeriu.
Em relação à segurança no Interior, Manoel Duca (Pros) afirmou que a zona rural está cada vez mais insegura, em razão das viaturas do Ronda do Quarteirão só operarem na sede das cidades. “Temos a Guarda Municipal, que conhece bem os habitantes dos municípios e poderia ajudar o Ronda, se estivesse bem equipada. A Secretaria poderia firmar um convênio com a Guarda e reforçar nossa segurança”, propôs Duca.
Augustinho Moreira (PV) solicitou à população que fosse mais compreensiva com o efetivo da Polícia Militar. "Um cidadão que acabou de passar num concurso da Polícia precisa passar por um treinamento, isso leva tempo", disse ele.
Em resposta, o secretário concordou que os assaltos são os casos que mais refletem psicologicamente na sociedade e que as drogas sempre gerarão esse tipo de demanda. “Precisamos fortalecer o trabalho da Polícia Rodoviária, levando mais informação e recursos para um melhor resultado de apreensão de drogas”, afirmou.
Quanto aos presídios, Servilho informou que o Governo foi um dos que mais trabalhou no sentido de abrir vagas. Sobre a segurança no Interior, ele concordou com a ideia do deputado Duca, citando o programa Pró Cidadania como exemplo.
Heitor Férrer (PDT) questionou sobre uma possível ação do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa de São Paulo, que estaria comandando o crime no Ceará, conforme um jornal local. O parlamentar também pediu explicações sobre o uso de helicópteros e um possível dano ao equipamento.
Mauro Filho (Pros) ponderou que a população precisa entender que gestão por resultado significa fazer mais com menos e indagou as metas a serem alcançadas pelo novo secretário.
Rachel Marques (PT) pediu mais atenção para as políticas de defesa da mulher. Ela pediu a ampliação das delegacias especializadas.
O secretário explicou que as elucidações de homicídios são de 7% de resolutibidade. Sobre o helicóptero, informou que o equipamento tem servido para salvar vidas, e que o problema na aeronave não aconteceu; em relação ao PCC, salientou que o Estado tem informações que são reservadas, e não entendeu por que disseram que os dados eram um segredo de Justiça e depois apareceu num jornal.
Quanto às delegacias da mulher, reforçou que, antes de pensar na expansão, é preciso trabalhar mais o efetivo para realizar um trabalho melhor com o gênero.
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