“O prefeito se dispôs a receber uma comitiva de representantes desse movimento. É bom dizer que o projeto anterior, que foi licitado e aprovado pela adminisração municipal anterior, avançava mais para dentro do Parque. Houve um projeto alternativo e foi formulado o projeto atual, que causa menos impacto ambiental”, informou.
Sarto explicou ainda que a obra irá melhorar a trânsito de Fortaleza. “Nossa Capital tem milhares de carros. Tem que se pensar em alguma obra de mobilidade urbana”, disse. Lembrando ainda que os viadutos contemplam o transporte coletivo pois prevê faixa exclusiva para ônibus, os chamados BRTs.
O líder do Governo reportou-se também a informações sobre a operação da Guarda Municipal e da Polícia Militar, realizada na madrugada desta quinta-feira no Parque. De acordo com ele, a ação aconteceu na madrugada antecedendo o grande movimento do trânsito.
“A operação durou 20 minutos porque foi rápida e pacífica. O que aconteceu foi depois da retirada, pois alguns manifestantes quiseram voltar para o Parque. É bom que se diga que um inspetor foi lesionado. Foram encontradas várias armas dentro do acampamento e toda a operação foi filmada”, ressalta.
Para o deputado, a cidade não teve, nesses últimos anos, nenhum grande projeto de mobilidade urbana. Ele salientou que os ambientalista que têm representatividade não estão envolvidos e que o prefeito já se prontificou em receber os manifestantes. “Vamos ficar parados esperando a boa vontade de um pequeno grupo?”, indaga.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) disse que as obras vão mudar a cidade de Fortaleza. “Eu creio que não há outra opção que não seja a construção do viaduto. Nenhuns de nós queríamos mexer nas árvores do Cocó. Mas existem prédios de empresas dentro do Parque e isso foi permitido por gestões anteriores”, ressaltou.
O deputado Augustinho Moreira (PV), disse que poderia estar envolvido nas manifestações contra as obras, mas preferiu o bom senso. “Eu poderia estar me projetando, mas a sensatez me impõe a aceitar os viadutos. Pela questão da mobilidade e pelo sofrimento dos fortalezenses”, ponderou.
DF/RT