O parlamentar ressaltou que o tempo de três minutos para os pronunciamentos de cada deputado, depois da exposição do secretário de Estado, já é predeterminado pela Mesa Diretora. “Se foi assim com todas as outras visitas, por que seria diferente ontem? E se queriam diferente, por que não falaram antes?”, questionou.
Sarto apontou ainda que o deputado Heitor Férrer agiu de maneira agressiva com o secretário. “Os votos para as eleições de prefeito de Heitor fizeram mal a ele. Agora ele se acha o baluarte da verdade e ainda diz que a tribuna é dele. Quero dizer que a tribuna é de todos os 46 deputados aqui eleitos”, respondeu.
O deputado frisou também que o secretário Francisco Bezerra se equivocou ao chamar a deputada Fernanda Pessoa (PR) de Roberta Pessoa. “Ele se confundiu, já que o nome do seu pai é Roberto Pessoa. Não vejo como isso seria uma agressão, como parlamentares vêm apontando aqui no Plenário”, acrescentou.
Em aparte, o deputado Augustinho Moreira (PV) salientou que os deputados da oposição ao Governo “partiram para a agressão antes de questionar o secretário Francisco Bezerra”. “A deputada Fernanda pediu até que ele pedisse exoneração. Se ele foi agressivo em algum momento, é porque foram agressivos com ele”, defendeu.
O deputado Wellington Landim (PSB) frisou que a visita do secretário Francisco Bezerra era a mais esperada pelos parlamentares. “Houve muita crítica sobre os números colocados pela imprensa, mas não houve uma análise por parte de todos nós no sentido de propor um caminho melhor para a segurança do Estado. Todas as críticas foram direcionadas ao secretário como se ele fosse um inimigo e não estivesse cumprindo o seu papel”, disse.
O deputado Roberto Mesquita (PV) destacou que a visita do titular da Segurança Pública não é como as visitas dos secretários das demais pastas do Governo. “O secretário da Segurança veio em uma época em que o povo se manifesta dizendo que Fortaleza está apavorada e que ninguém sai de casa, com medo da falta de segurança. Se Francisco Bezerra tivesse menos arrogância para reconhecer isso, a sua competência seria aumentada”, criticou.
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