Lucílvio defendeu que os médicos estrangeiros a serem contratados realizem o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida), “para que mostrem o conhecimento que têm”. “Não podemos expor nosso povo, a população do Interior, sem saber da capacidade desses médicos”, ponderou.
Para compensar a falta de médicos no interior do Estado, Lucílvio sugeriu, entre outras coisas, a valorização do profissional brasileiro. “O que eles ganham é pouco para que larguem tudo e partam para as cidades do Interior, arriscando até a própria vida”, argumentou.
Segundo o parlamentar, a valorização do médico, dos procedimentos cirúrgicos e um reajuste anual serviriam de “estímulo para os profissionais e desafogariam os hospitais públicos da Capital”.
Os deputados Vasques Landim (PR) e Ferreira Aragão (PDT) concordaram que a valorização do profissional poderia resolver o problema da falta de médicos no Interior. Ferreira Aragão entende que se deve investir prioritariamente em saúde, ao invés de infraestrutura. Já Vasques vê a situação como “marketing eleitoral”. “Querem que pensemos que não faltam médicos, mas médico não é sinônimo de qualidade. É preciso infraestrutura, valorização do profissional, entre outras coisas, para que se possa realizar até um simples diagnóstico. Médico não é mágico”, frisou.
Já Dedé Teixeira (PT) ressaltou que, com a vinda dos médicos estrangeiros, ocorrerá aumento no número de profissionais, o que ocasionará, consequentemente, o aumento do número de médicos no Interior. “Sem dúvida essa iniciativa também ajudará a suprimir a questão da lotação nos hospitais públicos”, disse.
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