Deputado Perboyre Diógenes (PMDB)
Foto: Paulo Rocha
Durante o segundo expediente da sessão plenária desta terça-feira (06/08), o deputado Perboyre Diógenes (PMDB), defendeu a gestão do prefeito de Quixeramobim, Cirilo Pimenta, afirmando que ele vem sendo perseguido pelo promotor de Justiça Igor Pinheiro.
O parlamentar citou uma matéria veiculada no blog do jornalista Roberto Moreira, sobre um movimento que será realizado nesta quarta-feira (07/07) na Câmara de Vereadores daquele município, em que a Casa vai decidir se aceita ou não o pedido de cassação de Cirilo, por parte do promotor.
“São poucos os deputados que têm a coragem de falar sobre o Ministério Público (MP), mas eu tenho. Sou contra o estrelismo. O promotor Igor cometeu uma injustiça afastando o prefeito. Foram ouvidas as duas partes e Cirilo voltou. Agora, o promotor teima em cassar”, disse.
O parlamentar classificou a cassação de Cirilo Pimenta como perseguição política e disse que não é contra a PEC 37, mas que o MP tem que saber sua. “A Câmara de Quixeramobim sabe que o promotor mentiu. Disseram que houve um desvio de R$ 600 mil em licitação e isso é mentira”, complementa.
Para o deputado Roberto Mesquita (PV), o mais grave é que a cidade de Quixeramobim passa a ter grandes prejuízos. Mesquita disse não querer entrar no mérito jurídico, mas, de acordo com ele, é necessário que haja, por parte do promotor, a sensibilidade de não atrapalhar o desenvolvimento da cidade.
Mesquita ponderou ainda que, o fato de o promotor ser trabalhador, não lhe dá o direito de “tumultuar” a cidade. “Normalmente, um prefeito ao iniciar sua gestão, começa a fazer um banco de projetos. Todo o Ceará sabe o quanto a cidade cresceu com Cirilo. É necessário que haja sensibilidade por parte do promotor”, pontua.
Cirilo Pimenta, o vice-prefeito Tarso Ribeiro Borges e mais 26 gestores do município haviam sido afastados dos cargos, no último dia 9 de abril, por um prazo de 180 dias, suspeitos de fraudar licitações. A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) decidiu, em 17 de julho, pelo retorno dos gestores.
DF/RT