Para Dra. Silvana, o projeto não irá acarretar prejuízos aos cofres públicos, mas irá fazer justiça aos policiais que foram assassinados, muitas vezes realizando uma ação fora do horário de serviço.
Somente este ano, segundo ela, foram mortos 17 policiais. Para a deputada, os benefícios para os familiares das vítimas são insuficientes para suprir a ausência do ente que faleceu. “Há casos em que policiais estão às vésperas de serem promovidos, quando são assassinados”, disse.
“Um policial é policial em todo o local em que está. Jamais uma pessoa que precise do agente de segurança será abandonado”, frisou a parlamentar. Para ela, não é justo que se responsabilize o policial pelas falhas eventuais no sistema de segurança pública.
Em aparte, o deputado Ronaldo Martins (PRB) disse que é filho de policial militar e que seu pai, quando na ativa, atendia ocorrência até fora do horário de serviço. “Penso que os militares estão acuados por uma Corregedoria que está perseguindo os policiais militares. Os policiais estão lidando com bandidos com fuzis. Quero fazer um apelo para que deixem esses profissionais trabalhar”, afirmou.
A deputada Fernanda Pessoa (PR), também em aparte, externou seu apoio ao projeto da deputada Dra. Silvana lembrando que o policial às vezes coloca a própria vida em risco para salvar o cidadão. A deputada Eliane Novais (PSB) disse que a morte de policiais abala toda a sociedade. “Às vezes eles nem tem sequer equipamentos. Estão com coletes vencidos, colocando a vida em risco”, afirmou.
JS/CG