Segundo o parlamentar, é uma vergonha um País que ostenta uma fisionomia maquiada de primeiro mundo, ter uma saúde de terceiro e quarto mundo. “Os governos de Lula e Dilma inveteram a prioridade das coisas e nos últimos 10 anos, por exemplo, o Brasil perdeu 42 mil leitos para o atendimento da população. Esse encolhimento da saúde reflete a péssima qualidade da visão do Governo Federal para o SUS”, disse.

O deputado afirmou que as últimas manifestações feitas nas ruas, também clamam por melhorias na saúde. “Mesmo com toda a comoção social a presidente Dilma e o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, propuseram a vinda de médicos de fora. Isso é uma esquizofrenia comportamental. Os médicos cubanos, por exemplo, são desqualificados e semi-escravos do Regime Comunista de Cuba”, apontou.

Fernando Hugo defendeu a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC), apresentada por ele na Casa que visa criar a carreira de médico no Estado para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). “Peço mais uma vez a colaboração de todos em apoiar essa Emenda já que os médicos para trabalharem no Interior, precisam de uma remuneração digna e da certeza que não vão se aposentar com o pires na mão”, ressaltou.

Em aparte, o deputado Vasques Landim (PR) salientou que os governos deveriam ouvir os reclames do povo nas ruas ao invés de sugerir a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil. “A saúde pública do Brasil faliu e os governantes fingem que não escutam as reivindicações do povo”, disse.

O deputado Dedé Teixeira (PT) se posicionou a favor da destinação de 10% do PIB para a saúde. Já o deputado Welington Landim (PSB) destacou que a presidente Dilma “foi infeliz” quando tentou calar as ruas em relação á melhoria da qualidade da saúde oferecendo médicos estrangeiros. “Em qualquer País sério. médicos estrangeiros para atender precisariam fazer o Revalida, exame de qualificação”, afirmou.
GM/CG