De acordo com o pedetista, o prefeito teve seu registro negado inicialmente pelo juiz da 47ª Zona Eleitoral, que abrange Ibicuitinga e Morada Nova, e recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ocasião em que teve quatro tentativas negadas. “Ele obteve quatro respostas de juízes e desembargadores, por meio de acórdãos, afirmando que ele não preenchia os requisitos para disputar as últimas eleições municipais em Morada Nova”, acrescentou.
Cavalcante informou que houve tentativas, por parte de Glauber, de burlar a Justiça, pois, mesmo condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), ele buscou e conseguiu uma liminar monocrática de um ministro, que determinava que o TRE registrasse sua candidatura, entrando numa competência totalmente fora das leis constitucionais do País.
“Isso gerou um acórdão do TRE e a decisão foi encaminhar o processo do atual prefeito para o STJ, o que não foi preciso, já que o próprio interessado desistiu. Ele sabia que o Supremo ia demorar muito e suas pretensões não iam ser conquistadas”, afirmou.
O parlamentar disse ainda que Glauber continuou “tentando burlar a Justiça”. Requereu medida cautelar ao Supremo Tribunal Eleitoral (STE), pedindo que aquela corte passasse por cima das quatro decisões do TRE que negou seu registro.
“O STJ e o TRE entraram em período de recesso ontem e, até as últimas horas do dia, por volta de meia-noite, se divulgava que seria dada uma resposta positiva à candidatura de Glauber Gastro. Eu não sei de onde vem a coragem para ofender tanto a uma população, principalmente ao eleitor que foi enganado por ele”, ressaltou.
Para Cavalcante, as pessoas que votaram no atual prefeito foram burladas e o interesse foi mais do ego do gestor do que social. Segundo o deputado, ele tinha consciência que não podia disputar uma eleição, pois foi impedido pela Lei da Ficha Limpa.
RT/JU