Apóstolo Luiz Henrique considerou que, no tocante a questões de religiosidade, a Constituição já garante liberdade de manifestação religiosa, culto, crença e o respeito a todos os credos. Para ele, a matéria se resume ao “uso do dinheiro público para fazer politicagem com determinado segmento da sociedade, que exige ser privilegiado”.
A votação da mensagem não passa de um “teatro”, segundo o parlamentar. Ele disse que o prédio que sediará o equipamento já foi construído e já existe até uma escala de funcionários. “O governo está usando o dinheiro arrecadado dos nossos impostos para aplicar em algo que não passou pelo crivo da Assembleia Legislativa. Estão fazendo a ordem inversa. É como se não precisasse mais do nosso trabalho aqui”, criticou.
Com a aprovação da mensagem, segundo ele, o caminho estaria livre para limitar falas de líderes religiosos sob acusação de intolerância religiosa, homofobia, e outros. “É o início do fim dos tempos”, avaliou.
Apóstolo Luiz Henrique argumentou ainda que esse dinheiro poderia ser usado no reforço das delegacias distritais que se encontram em péssimas condições estruturais. “Mas não. O que temos aqui é o uso do dinheiro público para fazer politicagem junto a determinado segmento, e sem base legal para isso”, pontuou.
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